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Vitamina D

É através da vitamina D que o cálcio ingerido através dos alimentos é absorvido pelo intestino e depositado de forma eficiente nos ossos. Esta é sua função mais conhecida, porém novos estudos tem mostrado que a vitamina D possui receptores espalhados pela maioria das células do corpo humano, exercendo portanto diversas ações biológicas.

Além de ser responsável pela saúde óssea, a vitamina D parece desempenhar um papel fundamental no sistema imunológico sendo uma importante aliada no combate a vários microorganismos, como o vírus da gripe e o bacilo da tuberculose. Além disso, a vitamina D parece ser capaz de diminuir a incidência de doenças auto-imunes como diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide e esclerose múltipla.

A vitamina D possui também a capacidade de regular o crescimento celular, apresentando portanto efeitos na prevenção e no tratamento de alguns tipos de câncer, como o de mama, próstata e intestino, entre outros.

A vitamina D participa do controle das contrações do músculo cardíaco, no relaxamento dos vasos sanguíneos e influencia na produção da renina, substância responsável pela regulação da pressão arterial. Além disso, quando seus níveis estão baixos, pode haver acúmulo de cálcio nas paredes das artérias, favorecendo a formação de placas que aumentam a probabilidade de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Na gestação, a vitamina D também é essencial. No primeiro trimestre, a deficiência dela pode levar a abortos e no final da gestação pode causar a pré-eclampsia, doença na qual a gestante desenvolve hipertensão arterial sistêmica. Níveis adequados de vitamina D podem prevenir partos prematuros, diabetes gestacional e infecções. Além disso, a vitamina D é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê.

A principal fonte de produção de vitamina D é a exposição solar da pele aos raios ultra-violeta B (UVB) . Porém, a produção cutânea da vitamina D diminui com a idade. Um adulto com mais de 70 anos produz menos de 30% da quantidade produzida por um jovem. A baixa exposição solar e o uso excessivo de protetores solares também reduzem a produção da vitamina. Outras situações que podem resultar em deficiência de vitamina D incluem ingestão deficiente, má absorção intestinal, doenças da paratireóide, do fígado e dos rins.

O diagnóstico da deficiência de vitamina D é simples, sendo realizado através de sua dosagem no sangue. O tratamento da deficiência por sua vez, também é bastante simples, e consiste na reposição da vitamina em doses prescritas pelo endocrinologista.