Caracteriza-se pela deficiência de produção de hormônio sexual masculino, a testosterona.
Pode ser primário, quando o problema é no testículo, ou secundário, quando a alteração é na hipófise pela falta da produção do FSH e LH (hormônios estimuladores da produção de testosterona pelo testículo). A obesidade e as doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal e hepática, também são importantes causas de hipogonadismo.
Os sintomas incluem redução de libido, disfunção erétil, redução de pêlos e barba, diminuição de força muscular, fadiga, depressão, osteoporose.
O diagnóstico é feito pela dosagem de testosterona total no começo da manhã. O exame deve ser sempre confirmado por uma segunda dosagem e quando alterado, são solicitados outros exames para complementar a investigação, entre eles: albumina, SHBG, prolactina, FSH, LH.
O tratamento é realizado através da reposição de testosterona, disponível em apresentações injetáveis (intramuscular) e tópica (gel). A dosagem e frequência de aplicação devem ser definidas individualmente através de controle com exames de sangue. É importante ressaltar que a indicação para uso de testosterona engloba exclusivamente pacientes que apresentam deficiência comprovada de testosterona. Seu uso em excesso pode causar aumento de doenças cardiovasculares (como infarto agudo do miocárdio), redução da produção de espermatozoides e infertilidade, dislipidemia e hepatite.